alguns instantes numa praça próximo à uma igreja, estávamos conversando
quando dois rapazes se aproximaram. Nos cumprimentaram e um deles olhou
para ela e perguntou: “Oi mocinha, não vai me apresentar sua amiguinha?”
Ela sorriu e nos apresentou, eu não sabia que aquele era o homem por quem eu
iria me apaixonar perdidamente.
Fomos para um outro banco e conversamos um pouco, em seguida ele me
pediu um beijo, foi quando fiquei sem fôlego, eu não conseguia respirar de tão
eufórica que fiquei.
Nessa noite ele me acompanhou até próximo à casa onde morávamos
minha avó e eu. Na despedida ele disse que queria namorar sério e que iria à
minha casa falar com minha avó, eu fiquei trêmula e com medo da reação dela,
mas tudo bem, eu disse que ele poderia ir até lá. Só não imaginava que fosse tão depressa.
Tive uma grande surpresa ao sair do banho e encontrá lo na sala
conversando com a minha avo, fiquei com tanta vergonha que nem conseguia
olhar em seu rosto.
Com namoro firmado o tempo foi passando e a cada dia eu me via mais
apaixonada e feliz. Eu estava ao lado de alguém que me fazia feliz de verdade.
Carinhos, cumplicidade e outras “cositas” mais. O amor crescia a confiança
mais ainda, até que numa noite como as outras, sempre com romantismo ele me
propôs mudar nossa rotina de namoro, era o começo do fim da minha
virgindade. Essa perda ficou marcada para sempre em meu coração, pois
aconteceu com o homem da minha vida, o homem que eu amava com todas as forças.
Com o passar do tempo veio a descoberta de que eu estava grávida de
filho do nosso amor, filho esse que é a razão da minha vida.
Tínhamos planos para o futuro, nos casar e crescer juntos. Mas algo veio
a acontecer e meu castelo de amor começou a se desfazer, aos poucos foi
diminuindo. Agimos com a razão, nos separamos. Foram muitos meses de
sofrimento e depressão.
Aquele amor ainda era muito forte em meu coração, eu chorava, sofria,
não conseguia parar de pensar em tudo que vivemos e me perguntava
constantemente: onde esta o meu amor? Porque deixei ele ir embora?
Que saudade...
O tempo passou, a ferida começou a se fechar, já não sofro tanto quanto
antes, mas toda vez olho para o nosso filho me bate aquela saudade...vontade de
abraçá lo novamente...Essa saudade é tão desesperadora que me dar vontade de
sair correndo e me atirar em seus braços como se nunca tivéssemos nos
afastado.
Mas quando volto ao meu estado normal dou de cara com uma realidade
triste e cruel. Realidade essa que faz viver longe do grande amor
da minha vida.
A verdade é que eu ainda o amo muito, apesar da distancia.
Me da vontade de gritar para o mundo inteiro ouvir:
Amor, ainda te amo!
Te amo para sempre!
